Jesus passou a questão para um plano mais elevado, e ao invés de falar dos pecados destas pessoas, que na interpretação da maioria ali era a causa de suas mortes trágicas, tratou do pecado de todos. Ele afirma que as fatalidades que acontecem no mundo não podem ser sempre colocadas na conta de Deus, e mais, que é errado a qualquer ser humano assumir o papel de Deus e julgar as vítimas de tal fato, pois se esta regra de "maior pecado = morte trágica" se aplicasse a todas as tragédias, como se explicaria o sofrimento e morte do próprio Cristo? 

Outra pergunta feita nestas ocasiões é: "Onde estava Deus nesta hora?". 

Para esta pergunta reconto um episódio que me contaram. 

Um pastor, depois de pregar um sermão sobre o amor de Deus e falar sobre o Seu cuidado irrestrito, foi interrogado por uma mulher antes ainda que cruzasse a porta da igreja. "Deus ama e cuida deste modo mesmo é?" perguntou ela. Ele, assustado, respondeu "sim, Deus ama e cuida", ao que ela com amargura replicou "então me responda: onde ele estava por estes dias quando meu filho foi assassinado inocentemente ao ser confundido com outra pessoa?". Serenamente o pastor respondeu: "Minha senhora, no dia em que seu filho foi morto inocentemente Deus estava sentado no mesmo trono de governo absoluto que esteve quando enviou o Seu Filho para morrer pelos pecados do mundo". 

Se Deus castigasse os pecadores dessa maneira, todos nós seríamos vítimas de tragédias. Do mesmo modo, se em toda a tragédia que acontece pensarmos que Deus foi descuidado ou omisso, o que dizer de todo o seu amor revelado na cruz em Cristo Jesus? 

A pergunta a ser feita não é: "Por quê morremos assim?". Mas, sim: "Que direito temos de viver?", pois ninguém é isento de pecado e todo o que peca deve morrer. 

Não é a maneira de morrermos que importa, mas sim, o fato de que em Cristo podemos nos arrepender para sermos livres da morte, pois gente que nunca morreu antes está morrendo neste exato momento. 

É APENAS no EVANGELHO que morrer significa apenas morrer. 

Soli Deo Glória!

Creio que não há necessidade de colocar aqui suas credenciais, pois como ele mesmo fala no vídeo, isto não importa muito. 

São nove minutos e vinte e oito segundos que podem concretizar uma certeza que irá para muito além disso. Esta certeza consiste em que não importa o que você faça ou quem seja, tudo na vida de quem creu depende do que foi feito em si por Cristo, pois, é APENAS no EVANGELHO, que não é o que fazemos que nos da significado, mas sim, é quem somos em Cristo que dará significado ao que fazemos. 

Assista, ouça e compreenda, depois disto não queira apenas tomar posse desta palavra, mas hoje, e de uma vez por todas, deixe que ela tome posse de você. 

Soli Deo Glória!

Esta foi uma frase dita pelo rei Juan Carlos, da Espanha, ao presidente venezuelano Hugo Chávez durante a XVII Conferência Ibero-Americana, realizada na cidade de Santiago do Chile, no final de 2007. O motivo da "exaltação" do rei espanhol foram as constantes interrupções do presidente Hugo Chávez na resposta do primeiro-ministro espanhol José Luis Rodríguez Zapatero em defesa do ex-primeiro-ministro José María Aznar.* 

Pois bem. 

Paulo, muito objetivamente, começa falando a Tito o motivo de tê-lo deixado em Creta, ou seja, colocar em ordem as pendências. Uma das medidas desta organização eclesiástica era nomear presbíteros para liderar a Igreja do Senhor espalhada pelas cidades. 

As recomendações paulinas para a escolha destes anciãos é a razão deste texto ser lido até hoje em algumas denominações, principalmente as legalistas, mas o que se omite do texto é tão importante quanto esta distinta lista de qualificações. 

Isto por que Paulo, no restante do texto, nos dá a razão de suas exigências, isto é, havia entre estes cristãos, homens que queriam exercer preeminência, e, segundo o apóstolo, na sua maioria, judaizantes. Os judaizantes eram aqueles que queriam acrescentar à graça da cruz observâncias que a própria cruz havia anulado. Aproveitavam-se também das longas genealogias e das alegorias elaboradas pelos rabinos, assim, ensinavam que a graça não era suficiente, mas que para serem realmente salvos teriam que observar as normas e os regulamentos meticulosos de seus mandamentos humanos, como por exemplo, a que diz respeito as comidas.

A palavra que Paulo usa para identificá-los no versículo dez, "faladores", no texto grego significa literalmente "alguém que fala coisas vazias e sem sentido" e era atribuído à adoração pagã, portanto, sua aplicação aqui é a um tipo de adoração que não produz o bem na vida. 

Para o apóstolo existia uma só maneira de vencê-los: 

Cale-os! 

A tradução literal para esta expressão é "tape-lhes a boca", mas ao longo do tempo assumiu o uso comum para definir uma situação onde alguém precisava ser silenciado pela razão. Assim, para Paulo, o único meio de refutar e fazer calar os falsos ensinos das falsas doutrinas era apresentar o Evangelho verdadeiro com propriedade e simplicidade. 

Esta carta poderia ser endereçada a qualquer um de nós hoje, isto é, me refiro a aqueles que combatem tais faladores que adoram sem sentido, mas por mais que a ordem estabelecida seja para que calemos tais faladores, o conselho fixado, é que somente com o Evangelho no coração e nos lábios teremos êxito em tapar-lhes a boca. 

De maneira que a Igreja de hoje não precisa de defensores com suas insurreições em causa própria para subverter o cenário evangélico caótico em que nos encontramos, mas a pregação simples do Evangelho é suficientemente poderosa para, como um murro certeiro, entupir a boca destes faladores, até calá-los. 

Quem prega APENAS o EVANGELHO pode calar definitivamente os opositores de Deus sem usar a violência. 

Soli Deo Glória!

Assim, se a graça de Deus é a revelação de toda a sua devoção a quem não merece nenhuma dedicação, Deus só pode operá-la a partir de Si mesmo, por isso, esta graça se manifestou primeiramente de Deus para Deus, do Pai para o Filho. 

Portanto, todo aquele que, ao ver-se envolvido por esta graça, e não encontrando em si mérito algum para obtê-la, perguntar a Deus: “Porque eu?”

Escutará Dele a seguinte resposta: 

“POR MINHA CAUSA!” 

É APENAS no EVANGELHO que encontramos a devoção que teve a sua origem e seu destino no Criador que tem graça nos seus olhos por que é graça em Si mesmo. 

Soli Deo Glória!

Quando trabalhei por curto período na empresa que administra as linhas férreas do Paraná conheci de perto os efeitos da cauterização. 

Entendi porque os mutilados pelos acidentes ferroviários tem maior chance de sobreviver do que os acidentados em colisões automobilísticas por exemplo. A razão é que quando o rodeiro do vagão ou da locomotiva, em contato com os trilhos, corta um membro do corpo humano como o pé, por exemplo, este não sangra, pois o contato do ferro com ferro gera o calor necessário para cauterizar a ferida instantaneamente, evitando assim, perda de sangue, o que é fatal em um acidente. 

É muito sugestivo Paulo usar a palavra “cauterizada” neste versículo no texto grego. 

Por mais que a palavra signifique também “marcar a fogo”, como quem marca o gado, no texto, ela traduz-se como “insensibilizadas”. 

Paulo lembra a Timóteo o que o Espírito Santo vem alertando sobre os últimos dias, isto é, que alguns que tão rapidamente abraçaram a fé, a abandonariam para seguir a espíritos de engano com seus princípios demoníacos. Estes espíritos malignos agiriam por meio de homens mentirosos e hipócritas que, com sua influência, seduziriam alguns. 

Toda esta mentira e hipocrisia, segundo Paulo, tem uma causa, ou seja, o fato de a consciência destes homens ter ficado insensível (cauterizada). O pecado de tais homens já não lhes doía na alma, e isto a ponto de o arrependimento não os alcançar mais. A consciência destes era como uma grande cicatriz de queimadura que deixa a pele áspera e resistente ao tato. 

Do mesmo modo que, para se curar algumas chagas, é necessário deixar a ferida inflamar para que se expurgue todo o carnicão que causou a lesão, para sermos curados do pecado faz-se necessário que o arrependimento, pelo mesmo processo, extraia de nós o carnicão do pecado. 

A cauterização da consciência impede o processo da cura, pois os cauterizados ficam insensíveis ao arrependimento que promove a saúde da alma e conserva a consciência cativa ao Evangelho. 

O Espírito há muito tempo alerta que os últimos tempos seriam assim, por isto mesmo os de mente cauterizada continuam influenciando alguns com suas doutrinas demoníacas e enganadoras, mas o Evangelho que cura as consciências pelo método do arrependimento, também continua a extrair os carnicões que tanto nos fazem enfermar. 

É APENAS no EVANGELHO que o processo de cura da alma gera dor, mas purifica de fato. 

Soli Deo Glória!

O outro sujeito, que profetiza as maldições do seu coração registradas no seu livro, está tão impregnado pela cobiça que chega a dizer que o que faz toda a diferença na vida cristã não é o tempo que se gasta com a oração e a leitura da palavra, mas sim, com as questões que levantamos durante esta vida, significando dizer que o “sucesso” que você terá nesta caminhada dependerá das questões que você levantará durante ela, pois, “elas são sementes para novas estações”. 

Aos dois minutos e quarenta e cinco segundos do vídeo ele diz que quando se descobre o que se ama, se descobre o futuro, pois bem, não é exatamente o que Jesus disse no segundo texto que citei acima? 

Não precisamos terminar de assistir o vídeo para descobrir o futuro destes sujeitos, e não estou aqui falando de céu ou inferno, pois sei que esta questão só pertence a Deus, mas o que quero dizer, já que eles adoram falar de sementes e colheitas, é que o futuro deles será colhendo todo o fruto do seu plantio, pois como diz a palavra: DE DEUS NÃO SE ZOMBA. 

Enfim, o primeiro sujeito, que há trinta anos está na TV, não tem mais nada a ver com o Evangelho que conheceu. Sua cobiça direcionou seu coração para outro tesouro, e não falo isso com prazer (acreditem!), mas falo com tristeza, pois muito me alegrei com suas mensagens que apontavam para o tesouro que só se pode conquistar na cruz. 

Não estou criticando por criticar, não sou esquerdista, mas o Evangelho que prego e que fui chamado a pregar é que denuncia tudo isso. Quando digo que: "se este sujeito for à voz dos cristãos diante do Brasil seria melhor que tivéssemos nascido mudos", não estou de brincadeira. A única voz que temos que ter nos nossos lábios é a do Evangelho que convoca aqueles que foram justificados por Cristo Jesus a viver pela fé. E esta fé não é o pensamento positivo, que vasculha nos problemas a possibilidade de ser honrado e enriquecer tendo Deus como parceiro financeiro, mas, que confia na fidelidade Daquele que deu o seu próprio Filho e, exatamente por isso, não nos negará todas as necessidades de nossas vidas. 

APENAS no EVANGELHO é que encontramos o tesouro que vale todo o esforço do nosso coração. 

Soli Deo Glória!

Para quem gosta de pescar com vara e anzol o tempo e a paciência tem que ser parceiras, mas para quem vive da pesca e não tem tempo para esperar, uma das formas mais antigas de pesca é a que se utiliza de uma rede chamada arrastão. Neste tipo de pesca, os trabalhadores podem puxar a rede para a terra de pé, da praia mesmo, e, ao fazê-lo separam a pesca sobre a areia, então o material inútil se descarta e o bom é aproveitado. 

Um detalhe interessante na rede arrastão é que não há como selecionar e discriminar o que se apega a ela, isto é, não há outra saída a não ser conduzir tudo o que se agarra a rede quando esta se move na água e por isso seu conteúdo sempre será uma mistura. 

Com isso em mente fica mais fácil entender o que Jesus quis dizer ao comparar o Reino dos céus a uma rede usada nesta categoria de pesca. 

Para começar é significativo o que o texto grego sugere aqui quando usa a palavra para rede, sagene, pois ela literalmente se traduz por varredura. 

Se Jesus aplicou isso à Igreja, que é o instrumento do Reino dos céus sobre a Terra, significa que a Igreja não pode ser seletiva e discriminatória, e que não somos nós os que devemos separar algo, mas também significa que este momento de separação chegará, ou seja, que chegará o dia em que se enviarão os bons e os maus aos seus respectivos destinos. Assim esta separação por mais inevitável que seja não é tarefa do homem, mas sim de Deus. 

Portanto, o Reino propõe a Igreja dois pontos de vista: o inclusivo e o exclusivo. 

O conceito inclusivo, aponta a Igreja como aberta a todos, e que, assim como a rede, enquanto seja uma instituição humana, não tem outro jeito senão ser uma mistura que incluirá todo tipo de gente, boa e má, útil e inútil. Já o conceito exclusivo aponta a Igreja como a comunidade, o povo, que herdará este Reino, aponta para aqueles que atenderam ao chamado do Reino sem hesitações. 

Desde o nascimento de Cristo Jesus a rede do Reino dos céus está sendo puxada, e o fim desta pesca está se aproximando. Em breve a autenticidade deste Reino se fará visível, pois nele só permanecerão os justos que foram justificados pela justiça do Seu Rei. 

É APENAS no EVANGELHO que conhecemos a rede do Reino de justiça. 

Soli Deo Glória!